O desafio dos limites é um tema bastante comentado na literatura pedagógica e psicológica.
Estamos vivenciando uma nova geração de crianças que não possuem o exercício dos limites em seu espaço doméstico desde os primeiros anos de vida e, por sua vez, encontram dificuldades em aceitar os limites colocados na rotina escolar: saber esperar, hora do lanche, hora de brincar, hora de conversar, guardar o brinquedo, hora da chegada, hora da saída, são alguns comandos clássicos da rotina escolar que muitas crianças sentem dificuldades em cumprir por falta de uma rotina bem estabelecida na sua própria casa.
A rotina doméstica, com horários e atividades determinados, ajuda a criança a organizar seu esquema mental e controle das emoções. A criança que é sabedora de sua rotina doméstica, pode sentir um alívio de suas tensões e ansiedade, por saber que existe um roteiro a ser seguido em sua vida e regras que são bem claras e estabelecidas: horário da chegada da escola, banho, almoço, descanso, tarefa de casa, atividade livre (lazer), atividade extracurricular, jantar, hora de dormir; são alguns dos comandos básicos que os pais necessitam desenvolver para educar seus filhos com o exercício dos limites.
Vivenciamos uma geração em que os pais têm muita dificuldade de frustrar seus filhos, de colocar-lhes limites, de dizer “não” para suas atitudes e ações erradas. Saber dizer “não” é também uma forma de dizer “eu te amo” ao seu filho, pois é através desse amor e por esse amor que não deveremos deixá-los fazer o que querem e desejam, pois, a criança não tem o discernimento do que é melhor para si. O jargão educativo deverá ser modificado para porque eu te amo, não vou permitir que você durma tarde; porque eu te amo, não vou deixar você comer muitos doces; porque eu te amo, não vou deixar você bater nos seus colegas, etc. É por esse amor que devemos protegê-los e direcionar suas condutas, frustrá-los quando necessário, pois é através do amor que se constrói os limites e o cuidado com a vida emocional de nossas crianças.
Jalane Moura Maia
Psicóloga Escolar da Ed. Infantil e Ens. Fundamental I do Colégio Montessori
Psicóloga Clínica pela UFBA
Especialista em Psicossomática pelo IJBA
Capacitada em Psicologia Escolar (Universidade Baiana de Medicina) e Suicidologia (CISVASF)
Estamos vivenciando uma nova geração de crianças que não possuem o exercício dos limites em seu espaço doméstico desde os primeiros anos de vida e, por sua vez, encontram dificuldades em aceitar os limites colocados na rotina escolar: saber esperar, hora do lanche, hora de brincar, hora de conversar, guardar o brinquedo, hora da chegada, hora da saída, são alguns comandos clássicos da rotina escolar que muitas crianças sentem dificuldades em cumprir por falta de uma rotina bem estabelecida na sua própria casa.
A rotina doméstica, com horários e atividades determinados, ajuda a criança a organizar seu esquema mental e controle das emoções. A criança que é sabedora de sua rotina doméstica, pode sentir um alívio de suas tensões e ansiedade, por saber que existe um roteiro a ser seguido em sua vida e regras que são bem claras e estabelecidas: horário da chegada da escola, banho, almoço, descanso, tarefa de casa, atividade livre (lazer), atividade extracurricular, jantar, hora de dormir; são alguns dos comandos básicos que os pais necessitam desenvolver para educar seus filhos com o exercício dos limites.
Vivenciamos uma geração em que os pais têm muita dificuldade de frustrar seus filhos, de colocar-lhes limites, de dizer “não” para suas atitudes e ações erradas. Saber dizer “não” é também uma forma de dizer “eu te amo” ao seu filho, pois é através desse amor e por esse amor que não deveremos deixá-los fazer o que querem e desejam, pois, a criança não tem o discernimento do que é melhor para si. O jargão educativo deverá ser modificado para porque eu te amo, não vou permitir que você durma tarde; porque eu te amo, não vou deixar você comer muitos doces; porque eu te amo, não vou deixar você bater nos seus colegas, etc. É por esse amor que devemos protegê-los e direcionar suas condutas, frustrá-los quando necessário, pois é através do amor que se constrói os limites e o cuidado com a vida emocional de nossas crianças.
Jalane Moura Maia
Psicóloga Escolar da Ed. Infantil e Ens. Fundamental I do Colégio Montessori
Psicóloga Clínica pela UFBA
Especialista em Psicossomática pelo IJBA
Capacitada em Psicologia Escolar (Universidade Baiana de Medicina) e Suicidologia (CISVASF)